Tratamento pode beneficiar a qualidade de vida das mulheres na fase pós-Menopausa
Por Kátia Gomes
A Terapia de Reposição Hormonal, como o nome sugere, é um tratamento para repor substâncias que estão carentes no organismo. São as mulheres, na fase pós- Menopausa, que mais precisam de reposição.
Ao contrário dos homens - cujo funcionamento hormonal dos testículos tem vida longa, podendo gerar um filho até aos 80 anos -, nelas a produção de hormônios sexuais fica prejudicada ao entrar na Menopausa, por volta dos 50 anos, ou mesmo quando a mulher perdeu o ovário ou há algum problema genético, entre eles a Amenorréia Primária (ausência de menstruação). “A menstruação é o espelho fisiológico do ovário, revelando se o seu funcionamento está normal ou razoável”, exemplifica Nélson Valente Martins, ginecologista, obstetra, citologista e oncologista do Laboratório Lego e professor da Escola Paulista de Medicina.
Por esta razão, quando a mulher deixa de menstruar e há deficiência de Estrogênio, hormônio específico feminino, uma série de sinais e sintomas podem ocorrer. Entre eles a perda acelerada de massa óssea com o risco de progredir para Osteoporose; alterações no funcionamento da bexiga; enfraquecimento do cabelo; ressecamento da pele; ondas de calor; falta de libido; irritabilidade e depressão.
Para reverter este quadro o médico especialista adotará critérios rigídos que identificarão se há falta de hormônio e qual é a dose ideal para o tratamento. “A Terapia de Reposição Hormonal é uma decisão em conjunto do médico e paciente. A má administração hormonal pode estimular as células normais a evoluir para um câncer de útero ou de mama”, alerta dr. Nélson.
Outros efeitos colaterais da reposição hormonal também podem surgir e são considerados normais como perda de sangue, dores nas mamas e aumento de peso. Para evitá-los ou minimizá-los, a mulher deve continuar fazendo seus exames de rotina uma vez ao ano que incluem papanicolau, mamografia e ultrassonografia dos órgãos pélvicos (ovário e útero), além do controle de dosagem hormonal.
Apesar de causar uma certa repulsa nas mulheres mais conservadoras, ela tem como principal objetivo melhorar a qualidade de vida. Segundo dr. Nélson, o tratamento pode durar meses ou anos e ajuda a retardar o aparecimento de doenças relacionadas com a falta de Estrogênio, melhorando os níveis de colesterol e, inclusive, a aparência física, pois a pele ganha elasticidade e aumenta a produção de colágeno – proteína que age diretamente no combate ao envelhecimento precoce. “Hoje, as mulheres vivem mais e estão amparadas pela medicina para viverem melhor”, finaliza.
03/10/2007
Ao contrário dos homens - cujo funcionamento hormonal dos testículos tem vida longa, podendo gerar um filho até aos 80 anos -, nelas a produção de hormônios sexuais fica prejudicada ao entrar na Menopausa, por volta dos 50 anos, ou mesmo quando a mulher perdeu o ovário ou há algum problema genético, entre eles a Amenorréia Primária (ausência de menstruação). “A menstruação é o espelho fisiológico do ovário, revelando se o seu funcionamento está normal ou razoável”, exemplifica Nélson Valente Martins, ginecologista, obstetra, citologista e oncologista do Laboratório Lego e professor da Escola Paulista de Medicina.
Por esta razão, quando a mulher deixa de menstruar e há deficiência de Estrogênio, hormônio específico feminino, uma série de sinais e sintomas podem ocorrer. Entre eles a perda acelerada de massa óssea com o risco de progredir para Osteoporose; alterações no funcionamento da bexiga; enfraquecimento do cabelo; ressecamento da pele; ondas de calor; falta de libido; irritabilidade e depressão.
Para reverter este quadro o médico especialista adotará critérios rigídos que identificarão se há falta de hormônio e qual é a dose ideal para o tratamento. “A Terapia de Reposição Hormonal é uma decisão em conjunto do médico e paciente. A má administração hormonal pode estimular as células normais a evoluir para um câncer de útero ou de mama”, alerta dr. Nélson.
Outros efeitos colaterais da reposição hormonal também podem surgir e são considerados normais como perda de sangue, dores nas mamas e aumento de peso. Para evitá-los ou minimizá-los, a mulher deve continuar fazendo seus exames de rotina uma vez ao ano que incluem papanicolau, mamografia e ultrassonografia dos órgãos pélvicos (ovário e útero), além do controle de dosagem hormonal.
Apesar de causar uma certa repulsa nas mulheres mais conservadoras, ela tem como principal objetivo melhorar a qualidade de vida. Segundo dr. Nélson, o tratamento pode durar meses ou anos e ajuda a retardar o aparecimento de doenças relacionadas com a falta de Estrogênio, melhorando os níveis de colesterol e, inclusive, a aparência física, pois a pele ganha elasticidade e aumenta a produção de colágeno – proteína que age diretamente no combate ao envelhecimento precoce. “Hoje, as mulheres vivem mais e estão amparadas pela medicina para viverem melhor”, finaliza.
03/10/2007
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